quinta-feira, 30 de abril de 2020


A COVID 19 e os riscos de uma pane mental

Tem horas que não temos disposição para nada. Parece que nossa máquina biológica trava. Não temos ânimo nem para nos divertir quanto mais para trabalhar. Outras vezes, menos frequentemente, acordamos com uma inusitada disposição para fazer alguma atividade recreativa ou laboral. E nas duas situações opostas, na maioria das vezes não identificamos um motivo concreto para explicar a nossa mudança emocional, o que nos leva a suspeitar que a causa daquelas alterações seja de caráter subjetivo.
Mesmo aqueles que não são experts em estudos da mente humana, vão compreender a partir da análise das situações descritas acima, que existe algo vivo em nossa mente, que alterna sua força como o comportamento do oceano, ora maré alta ora maré baixa, em consequência das mudanças energéticas que acontecem ciclicamente no universo. Este raciocino está em sintonia com a tese de que o microcosmo funciona tal qual o macrocosmo. Os dois estão submetidos às mesmas leis e reagem de forma semelhante, embora cada um à sua maneira. Assim os momentos de maremoto e de calmaria que temos conhecimento ocorrerem no oceano também se reproduzem em nós. Nesta linha de raciocínio podemos deduzir que as alterações de disposição para o enfrentamento da nossa labuta diária, descritas no início desse texto são decorrentes de alterações no nosso campo de energia.
 Neste particular, é importante esclarecer que nós não somos apenas um corpo físico, em verdade nós somos um conjunto de complexos campos de energia em constante interação com o universo, conhecido popularmente com aura.  A força da aura funciona para nosso corpo, no sentido figurado, como as fases de energia de uma casa. Quando uma fase cai, os aparelhos funcionam mal e se o problema persistir eles sofrem deterioração. Da mesma forma quando nossa aura expressa em sua plenitude, o brilho da nossa centelha de luz divina, nós sentimos a pujança da nossa força criativa para enfrentar o que der e vier. E quando por algum motivo nossa aura se acha embotada pela presença de várias áreas sombrias, nós perdermos força para enfrentar as adversidades da vida.
A questão que se coloca aqui então, é entendermos o que provoca essa alteração no nosso campo de energia. É o que vamos tentar explicar agora de forma resumida. O campo de energia humano, de uma forma simplificada é constituído de quatro dimensões principais: o corpo físico, mental emocional e espiritual. Estes corpos são expressões de energia, cada um em sua faixa vibratória especifica, a mais baixa é o físico e a mais elevada é a espiritual.
Pensamento, sentimentos e atitudes são formas de expressão energética. Se em nossa pratica diária, não identificamos atitudes capazes de gerar algum tipo de preocupação, remorso ou culpa, então o desequilíbrio energético responsável pelo nosso mal-estar deve decorrer de alguma perturbação no campo mental ou   emocional. Como por exemplo, um conflito ente o pensar e o sentir poderia ser a razão do nosso sofrimento. Não pretendo aqui me aprofundar na análise das prováveis causas do mal-estar, mas sim abordar de forma sintética o mecanismo responsável por ele, para que possamos tentar evitá-lo.  Nesta perspectiva vou usar com referência a atual tensão gerada pela COVID -19, para ilustrar como as informações alarmantes, e desencontradas exaustivamente divulgadas pela mídia podem perturbar nosso equilíbrio psicofísico.
Se valorizarmos a lógica dos acontecimentos atuais, aqueles que estão cumprindo rigorosamente as recomendações da OMS na prevenção da COVID- 19, apesar do noticiário alarmante, poderiam permanecer tranquilos. E se olhassem ao seu em torno e percebessem que os seus familiares também estavam tendo a mesma conduta e estavam todos saudáveis, todos teriam razões suficientes para se manterem num bom estado de espírito, apesar das carências afetivas   do isolamento. Entrariam num estado de gratidão a Deus por estarem bem, e poderiam então escolher, para preencher o tempo em afastamento social, entre   escutar uma música agradável, ler um bom livro, assistir uma boa “live”, fazer uma meditação e com muito mais propriedade orar por aqueles que estão enfrentando sofrimentos maiores que os nossos na   atual crise da COVID-19. Este cenário, seria capaz de manter o nosso campo energético num padrão vibratório mais elevado, nos tornando mais resistentes aos ataques do coronavírus, além de nos manter serenos e com um bom astral mesmo diante as atuais adversidades.
 Ocorre que a noite, ao ligar a TV, vamos imergir de cabeça e alma num “velório universal” com requintes de crueldade. A primeira notícia que vamos tomar conhecimento, em tom alarmante, é que o número de mortes em nosso país e no mundo aumentou significativamente. Depois vamos tomar ciência das mortes mais chocantes ocorridas no país. Em seguida vamos ser informados   nos mínimos detalhes do enredo da morte de alguns portadores do coronavirus desde a internação até o sepultamento. Vamos tomar conhecimento da precariedade das instalações hospitalares onde o paciente ficou interno.  Vamos também ouvir a justificada lamúria dos abnegados profissionais de saúde pela falta de condições para salvar aquela vida. Depois vamos conhecer as valas onde vão ser sepultados mortos e na sequência vamos ter acesso as entrevistas dos familiares traumatizadas com as perdas fatais, onde os repórteres vão tentar captar com máximo de fidedignidade a dor das suas emoções.
 Infelizmente o nosso sofrimento psíquico não para por aí, pois no próximo bloco, a funesta narrativa se repete, ao reprisar o mesmo drama vivido por outra família, com uma reportagem similar a anteriormente descrita, agora focalizando outra região do nosso País. Depois de cobrir as várias regiões do nosso Pais onde acontecerem mortes trágicas, o jornal agora vai vasculhar no mundo os acontecimentos mais chocantes para divulgar nos seus mínimos detalhes.  Tudo isso em nome de um “jornalismo verdadeiro e competente que coloca o ouvinte em contato com a pura realidade do que está acontecendo no Mundo”. Eles devem ter suas razões de caráter profissional ou quem sabe de outras ordens para atuarem assim. Mas o fato é que, depois de quase duas horas desse bombardeio com notícias profundamente tristes, saímos   arrasados do “velório universal” com uma “bolha de energia enorme” pulsante em nossa mente ameaçando explodir. Então, rezamos para Deus nos ajudar a conciliar o sono, mas não conseguimos êxito, amanhecemos o dia   cansados do bombardeiro das forças ocultas negativas em nossa mente, prejudicando nossa performance durante o dia e diminuindo nossa imunidade.
Portanto, temos que respeitar os nossos limites para suportar sofrimentos, que se ultrapassados podem causar a pane mental, a depressão e nos casos mais graves o suicídio.  Ou seja, temos nossas razões de sobra para filtrar, a bem da preservação do nosso equilíbrio psicoemocional, as informações que devemos absorver de um noticiário alarmante e contraditório. Nesta perspectiva,  eu me permito sugerir que busquem  assistir um jornal mais objetivo, menos alarmante, e mesmo assim quando anunciarem a manchete de uma cena chocante,  anulem o som ou mudem de canal , estas cenas não acrescentam nada a nossa em capacidade  de enfretamento da COVID 19, pelo contrário nos enfraquecem, e vou um pouco mais além,  proponho que  ouçam o jornal em dias alternados,  vocês não perderão  nada,  vão  ficar apenas desatualizados com relação ao número de casos de mortes causadas pelo coronavirus no Brasil  e no mundo. Por outro lado, estarão evitando uma sobrecarga mental nociva com consequências altamente negativas para sua saúde física e psíquica.




terça-feira, 21 de abril de 2020




A dissonância entre o discurso e a prática
política na era da COVID-19


Apesar de grande   parte da mídia estar atuando sob um prisma   especulativo e alarmista, sem aproveitar a maciça audiência para divulgar informações e orientações de qualidade, notícias com supostos fundamentos científicos tem sido divulgadas exaustivamente. Nunca se viu falar tanto da ciência no Brasil. Mas o fato é que o destaque no noticiário não condiz com o tratamento que as instituições de pesquisas e pesquisadores tem merecido em nosso País.
Numa avaliação retrospectiva recente, pode-se se constatar o desprestígio e o descaso que a ciência vinha e ainda vem sofrendo em nosso pais. Críticas a produtividade das instituições de pesquisa, corte de orçamento das Universidades, contenção   de vagas para novos concursos, redução de bolsas de apoio a jovens pesquisadores, restrição de recursos para pesquisa, ameaçando colapsar nossa rede de instituições de produção do conhecimento.
Agora,  com a grave ameaça que representa o coronavirus  para a sobrevivência da humanidade, nada mais coerente do que se ressaltar o valor da ciência, até a pouco tão desprestigiada. Mas essa contradição deveria reacender reflexões mais profundas sobre a importância de se apoiar de forma adequada as iniciativas em prol do fortalecimento do ensino e da pesquisa em nosso pais.
Para cumprirmos rigorosamente as medidas preventivas indicadas pelas autoridades sanitárias, temos que estar convictos de que elas estão embasadas   em evidências científicas. Situações como a que estamos vivendo agora, em que o resultado das pesquisas tem que ser compartilhados socialmente demonstram de forma cabal que não podemos prescindir da atuação de Universidades e Institutos de Pesquisa públicos, gratuitos e de qualidade. Assim a valorização destas instituições e seu quadro de cientistas é de fundamental importância para a garantia da produção do conhecimento cientifico continuada, sem os atropelos corriqueiros que tem ocorrido, por conta de corte de orçamento a título de contingenciamento de despesas.
Um outro assunto que tem merecido destaque exaustivo no noticiário é incapacidade do nosso sistema público de saúde para atender toda a demanda de pacientes acometidos pela Covid 19. Não há dúvida que a ameaçadora força da pandemia produzida pelo coronovirus não se deve necessariamente ao seu potencial patogênico, mas sobretudo a precariedade dos sistemas de saúde pública não só no Brasil mas no mundo, tanto é que quase todos os países estão sendo obrigados a construírem hospitais de campanha para atender o grande número de pacientes acometidos pela COVID 19.
 A atual crise tem demonstrado que é impossível atender o volume de pacientes atingidos através da inciativa privada, sendo imperativo para debelar a crise a existência de sistemas públicos de assistência  universal a saúde devidamente estruturados, o que evidentemente não estamos vendo ocorrer sobretudo na maioria  dos países economicamente  desenvolvidos.  A redução progressiva do financiamento para os sistemas públicos de saúde  em benefício do setor privado que tem ocorrido nas últimas décadas explicam atual  dificuldade para o  controle  de epidemias em especial esta causada pelo novo coronavirus .
É imprescindível para o controle da pandemia que os países disponham de instituições de pesquisa adequadamente estruturadas, com profissionais devidamente habilitados e orçamento suficiente para poder apresentar as respostas que a sociedade necessita em tempo hábil e muito mais, que tenha condições de prever os eventos com a devida antecedência para evitar que novos surtos de doenças infectocontagiosas se repitam ciclicamente. Ou seja, a crise atual é um alerta para a sociedade da necessidade de se promover mudanças nas políticas públicas de maneira a produzir ações eficazes para a proteger a vida e o meio ambiente , mantendo o equilíbrio da economia.
Por tudo isso, apesar da precariedade da sua infraestrutura, insuficiência de quadro de pessoal e cortes de orçamento que vem sofrido ultimamente o    SUS – Sistema Único de Saúde tem prestado uma importante assistência a maioria esmagadora da população brasileira acometida da COVID 19, se constituindo uma referência internacional, como serviço de saúde pública com acesso universal de atendimento tanto na área da prevenção de doenças quanto na promoção de saúde.
Ocorre que toda a investigação e controle epidemiológico, sanitário e ambiental relativa a  Vigilância em Saúde é centralizada e coordenada pelo SUS, mas apesar dos esforços de todos os profissionais envolvidos no sistema,  colocando em risco a própria vida para prestar assistência a população,  tem havido um  grande aumento na  incidência  de surtos virais em nosso pais atingindo, por tempo prolongado, extensas camadas da população e  com graves consequências, revelando que algo precisa ser reformulado para que se tente evitar a  repetição constante desta situações que tanto sofrimento tem causado a nós brasileiros. Neste sentido é suficiente lembrar a gravidade dos surtos produzidos em nosso País nos últimos anos tais como  HIV,  Influenza A / H1N1 ,  Dengue, Chikungunya  , Zika vírus, e agora o novo coronavírus, revelando a fragilidade  do nosso  sistema vigilância epidemiológica  na prevenção e  controle destas epidemias. Nem por isso devemos deixar de reconhecer o meritório trabalho desenvolvido pelo SUS nem arrefecer nossa luta pelo seu fortalecimento para que possa aprimorar cada dia mais a qualidade dos serviços prestados à população brasileira.
A gravidade da atual da crise provocada pela COVID-19  torna imperativo refletirmos  sobre as causas estruturais  da atual calamidade, visando superar a dura realidade que estamos vivendo e construirmos um novo tempo em que não permaneçamos  tão vulneráveis quanto agora aos impactos de um surto por um “novíssimo” coronavirus. Isto ao meu ver requer além do desenvolvimento cientifico tecnológico, o desenvolvimento de consciência política que nos capacite a empreender as transformações sociais, econômica e politicas almejadas pela população brasileira.
Esta necessidade de reflexão sobre mudanças nos remete a lembrança da reforma da saúde ocorrida em 16 de abril de 1991 (Decreto n.100) quando o Governo Federal criou   a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) a partir  da fusão de vários segmentos da área de saúde, entre os quais a Fundação Serviços de Saúde Pública (FSESP) e a Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (SUCAM), extinguido duas entidades de notável tradição e projeção internacional, que contavam com uma profícua folha de serviços prestados  em todo território nacional sobretudo na área de controle epidemiológico com quadros de especialistas altamente capacitados e com dedicação exclusiva às suas funções.
 As ações da FSESP e da SUCAM consistiam no trabalho de prevenção e combate às doenças, na educação em saúde, na atenção à saúde de populações carentes, no saneamento e no combate e controle de endemias, além da pesquisa científica e tecnológica voltadas para a saúde. Assim, esperava-se que a Funasa viesse a dar continuidade as principais ações desenvolvidas por esses órgãos, o que lamentavelmente não ocorreu, visto que o foco das ações da Funasa se voltou para a área da engenharia sanitária como instrumento de preservação da saúde ambiental, ficando os cuidados relativos a controle epidemiológico das doenças infecciosas num plano secundário.
 Mas isso não é de se estranhar visto que o Governo através da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que criou o SUS, já definia as diretrizes para reformulação do  Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE), compreendendo a transferência de responsabilidades da vigilância sanitária para o SUS  em parceria com as Secretaria Estaduais e Municipais de Saúde. Deu no que deu!. A falta de infraestrutura e de pessoal com qualificação especifica para atuação no campo da vigilância epidemiológica e sobretudo a falta da consciência cientifica dos seus dirigentes para a importância desse tipo de atividade fez com que a eficiência dos resultados obtidos, ficassem muito aquém daqueles que eram obtidos com o trabalho realizado por competentes especialistas da FSESP e SUCAM .
 Estas observações nos levam a deduzir da importância de termos uma rede de instituições públicas federais que reúna especialistas com dedicação exclusiva aos estudos epidemiológicos visando prevenir e nos preparar com a devida antecedência para o combate as viroses e não ficarmos a reboque das enfermidades correndo desesperadamente atrás de soluções milagrosas supostamente encontrada por outros países, mas ainda não devidamente comprovadas com devido rigor científico. Nosso corpo científico é do mais alto nível e só precisa do devido apoio governamental para produzir as respostas as questões que afligem o povo brasileiro.















sexta-feira, 10 de abril de 2020


A Mídia e os Impactos Emocionais  na População


Indiscutivelmente vivemos uma grave crise mundial na área da saúde pública, sem precedentes comparáveis na história, em decorrência da propagação em alta escala da COVID -19. É flagrante também as limitações do poder público em todo o mundo para conter a atual crise. Apesar dos grandes avanços científicos ocorridos na área da saúde, tem se tornado cada vez mais evidente a falta de   infraestrutura necessária para dar suporte as ações preconizadas pelos cientistas. Não obstante os avanços da ciência supra referidos a maior parte da população mundial vive às margens dos benefícios que eles são capazes de proporcionar, sem contar que um contingente significativo dessas pessoas vive ainda na fronteira entre a ignorância total e o pouco desenvolvimento intelectual.
Diante deste cenário, não se pode negar, por nenhuma hipótese, a importância da grande mídia na veiculação de informações educativas, orientadoras da população no tocante aos procedimentos, que devem aprender a adotar, para se protegerem dos riscos da contaminação pelo coronoavirus . Mas o que se espera de uma mídia madura, consciente do seu verdadeiro papel social é uma atuação equilibrada, isenta de sensacionalismo e que evite a divulgação de informações contraditórias sobre um mesmo tema, a partir de fontes de informações de base científica contestada por respeitáveis autoridades daquela área especifica de conhecimento.
Por outro lado, acompanhamos diariamente nos noticiários, a exploração destacada da doença, das mortes e do caos mundial, que tanta audiência tem proporcionado aos meios de comunicação, principalmente num momento como esse, em que grande parcela da população brasileira está recolhida em seus lares, com bastante tempo disponível para acompanhar a programação televisiva.  Além do que, esses meios de comunicação têm necessidade de desenvolver estratégia competente para o enfrentamento da crise, em função da grave recessão econômica que estamos vivendo. Nesta perspectiva, o quadro de pessoal das empresas foi reduzido, as programações foram cortadas e o espaço do telejornalismo foi excessivamente aumentado, carecendo, portanto, de esforços impactantes para manter suas audiências em níveis que lhes assegurem a rentabilidade econômica almejada. Mas este cenário difícil não justifica a atual linha editorial de determinados telejornais que priorizam a exploração do caos mundial produzido pela corona vírus, mesclado com pitadas de exemplos de solidariedade humana, incapazes de reduzir o grande impacto negativo gerado pelo conjunto das notícias veiculadas naquele noticiário.
Se prestarmos atenção ao noticiário desde 26/02/20, quando o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de coronavírus em nosso País, perceberemos que o seu enredo é praticamente mesmo, mudando alguns personagens.  Permanece o mesmo destaque ao número de vítimas e aos traumas causados pela Covid-19, mesclado com informações educativas alinhadas com as diretrizes da Organização Mundial de Saúde. No entanto é mister ressaltar, que nos últimos dias a mídia nacional, tem dado uma ênfase as medidas governamentais adotadas para diminuir os impactos da recessão econômica sobre as empresas e trabalhadores, veiculando de forma pedagógica informações preciosas, para que as pessoas possam usufruir dos seus direitos. Mas o tom do noticiário continua o mesmo, confuso e contraditório gerando polêmicas descabidas entre autoridades da área política, econômica e científica confundindo a cabeça da população e desgastando pessoas que desempenham importantes papéis para superação da atual crise.
 Neste sentido é suficiente relembrar do que ocorreu dias atrás quando de forma correta e equilibrada o Ministro da Saúde  Luiz Henrique Mandetta falou em sua entrevista habitual de que o Ministério estava estudando a definição de critérios para o retorno gradual de atividades em determinadas  regiões do Brasil, naturalmente aquelas que se enquadrassem nos parâmetros estabelecidos pelo Ministério , nada mais obvio e racional em termos de estratégia de planejamento, se organizar para o abrandamento das medidas restritivas à  mobilização  social nas regiões que estivessem  fora da faixa de risco de acordo com os critérios definidos pelo Ministério.
Não sei se todos estão lembrados da polêmica que o noticiário consegui fomentar sobre essa declaração do Ministro da Saúde. Ocorre que no dia seguinte, em nova entrevista o Ministro Mandetta  destacou que em cerca  de 86% dos municípios brasileiros não havia sido detectado um único caso de pessoas infectadas pelo coronavirus, portanto era legitimo que estes municípios pudessem estudar, em sintonia com as diretrizes propostas pelo Ministério da Saúde,  o abrandamento das medidas de restrição a circulação social,  no que foi corroborado pelo governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel ao  admitir que estas cidades, em que até agora não havia se detectado nenhum caso da doença covid19 , pudessem abrandar as medias restritivas desde que mantivessem fechadas as suas fronteiras. Estas duas informações alentadoras e bem fundamentadas não mereceram o devido destaque, permanecendo a ênfase a ideia fixa de que o correto seria o isolamento social indistintamente para todo o território nacional, mantendo todos sobre estresse permanente em decorrência de  uma crise sem nenhuma perspectiva de término.
Em sintonia com nossa linha de raciocínio, está o fato de que hoje, quinta-feira santa, vimos a pouca importância dada pelo noticiário nacional ao significado da Semana Santa, sem dar o devido destaque as celebrações que estavam ocorrendo no mundo todo, a exemplo da que aconteceu na tarde de hoje, quando o Papa Francisco presidiu a Missa da Ceia do Senhor na Basílica de São Pedro sem a presença de fiéis. Esta é uma falha grave, principalmente se consideramos se tratar da principal celebração do ano litúrgico cristão e da grande dimensão da  comunidade cristã que celebra a pascoa em nosso Pais . Por outro lado, mereceu destaque a entrega de ovos de páscoa pelo processo delivery, enfatizando a sua importância nesta fase de isolamento social, ilustrando o procedimento com emocionante reportagem, mas totalmente   na contramão das medidas de proteção veiculadas exaustivamente pela emissora durante esse período do coronavirus em nosso País. Ou seja, aquele presentinho de páscoa,  se não devidamente  submetido aos rigorosos cuidados de assepsia, poderiam  se constituir perigosos vetores de propagação da enfermidade para as pessoas, sobretudo aquelas que estão internas em casa de saúde . O noticiário em nada se reportou a estes cuidados, preocupando-se tão somente em explorar o lado romântico, decorrente da felicidade da pessoa que se encontrava em isolamento ao ser  presenteada com o ovo de pascoa. Assim fica difícil acreditar nos verdadeiros propósitos deste tipo de mídia.
Não podemos desconhecer, muito menos desprezar que a doença do Coronavírus traz impactos negativos ameaçadores não só para a integridade física das pessoas, mas também para sua saúde mental e emocional. Infelizmente a enxurrada de notícias controversas, a maioria alarmantes e a sensação de impotência no controle da pandemia tem feito com que as pessoas se sintam inseguras com relação aos dias futuros. Este medo e ansiedade nos fragiliza e contribui ainda mais para o agravamento dessa atmosfera de sofrimento e insegurança e em nada contribui para superação da atual crise
Por fim, se refletíssemos de forma sensata que, apesar do atraso no início das medidas preventivas em nosso Pais, o Ministro Mandetta tem demostrado competência, segurança e comprometimento com a causa de combate ao coronavirus e que os Governos Estaduais em sua maioria estão adotando medidas racionais em busca da proteção da população. Se estivermos convictos de que estamos seguindo as recomendações da OMS no tocante a higiene corporal e distanciamento social e se fôssemos abastecidos apenas de informações corretas pelos meios de comunicação, poderíamos com certeza enfrentar esta dura realidade de uma   maneira mais tranquila, sem pânico e sem desespero.
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terça-feira, 7 de abril de 2020


Dr. Luiz Hermínio de Aguiar Oliveira


Cardiologista com formação em Consciência Energética Integrativa,        Professor aposentado de Fisiologia Humana /UFS com mais de 20          anos de experiência  em  Terapia Bioenergética . Diretor da Clínica      Pio XII-Espaço Renascer Ltda

 






                                 A terapia bioenergética


A terapia bioenergética visa a normalização do fluxo de  energia vital do organismo humano, contribuindo não só para a recuperação da saúde como também  para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes portadores de doenças crônicas  físicas ou psíquicas mesmo aquelas consideradas incuráveis . O plano terapêutico, varia a depender do  caso ,mas de um modo geral compreende: a) diagnóstico da disfunção energética b) harmonização do campo de energia humano b) exercícios bioenergéticos  c) relaxamento  d)  meditação f) terapia floral

 

                                                                


CLÍNICA PIO XII - ESPAÇO RENASCER LTDA

             Harmonização  Corpo, Mente e Espírito

       Terapia Bioenergética

       Atendimento Clinico: Clinica Geral Cardiologia e Gastroenterologia

       Exames : Eletrocardiograma e Teste Ergométrico

Endereço: R. Vereador João Calazans n. 105. B. 13 de julho, Aracaju-SE

Fones: (79) 32113274 , (79) 32116798, (79) 991138494-Whatsapp

Email: pio12renascer@gmail.com



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Texto de abertura do nosso blog


Olá amigos, preocupado com as consequências do distanciamento social, decorrente da pandemia/COVID-19, na vida dos meus pacientes, familiares e amigos, estou criando no dia de hoje este blog como mais um espaço para nos aproximarmos através da comunicação digital e podermos esclarecer questões sobretudo na área da medicina Clinica e Energética  , orientar em especial na área psicoespiritual e também discutirmos outros temas de interesse da Sociedade Brasileira .  Estou dando este primeiro passo para concretização deste objetivo, vou precisar do apoio de todos para o aprimoramento do blog  visando puder contribuir efetivamente para o desenvolvimento cientifico, cultural e sobretudo para a saúde  bem estar de todos os meus concidadãos. Avante com a proteção de Deus !. Abraços.