sexta-feira, 19 de novembro de 2021

 

Reflexões sobre Deus  - Parte I: Deus e a pandemia

 

     

                                   Introdução

 

Deus hipótese ou realidade? Este era o título que pensamos incialmente em dar a esta publicação, no entanto declinamos por considerá-lo pretensioso demais, uma vez que em se tratando de um tema tão complexo e controverso seria impossível numa curta e superficial abordagem apresentar ao leitor fundamentos consistentes para lhe auxiliar no esclarecimento da questão levantada. Além disso fortaleceu-nos nesta decisão, a consciência da existência de uma gama diversificada de pessoas no que concerne as suas convicções religiosas e cientificas sobre a existência de Deus.

Nesta perspectiva, a título de ilustração, destacamos os principais grupos de pessoas quanto as suas crenças sobre a existência de Deus: existem aquelas que acreditam na existência de Deus (crentes); as que não acreditam (ateus); as que tendem a examinar esta questão forma crítica (céticos) e aquelas que defendem ser impossível provar a existência de Deus através da razão humana (agnósticos). Além disso, mesmo entre os que os que acreditam em Deus não há um consenso sobre as caraterísticas do Criador do Universo.  Existem os que veem Deus como uma energia criadora do universo presente em toda sua criação, mas que não interfere ativamente nos eventos da Terra, não acreditam em eventos sobrenaturais e nem nas revelações divinas (deístas) - filosofia espiritual predominante nas crenças orientais. Enquanto outros creem que Deus criou o universo, interfere ativamente nos eventos da Terra, acreditam em eventos sobrenaturais e nas revelações divinas apresentadas nas escrituras ou nos testemunhos de pessoas iluminadas, que fundamentam várias religiões (teístas) como o Cristianismo, Islamismo e Judaísmo.

          Assim, face a dificuldade de alcançar este diversificado   espectro de pessoas com distintas correntes de pensamento, optamos por apresentar nesta publicação apenas um conjunto de ideias sobre esse tema, despojado de qualquer interesse de persuadir nosso leitor a acreditar ou não na existência de Deus e sim provocar sua reflexão sobre esse assunto tão importante para o desenvolvimento humano. Nesta perspectiva dividiremos nossa apresentação em 3 tópicos:

1.    Deus e a pandemia

2.    Deus e o livre arbítrio

3.    Deus e a ciência

1. Deus e pandemia

No momento tão trágico como o que estamos vivendo, com essa grave pandemia/ COVID-19, produzindo repercussões negativas não apenas de ordem epidemiológica, mas também social, econômica e política, não é surpreendente que aqueles que não tem um conhecimento mais profundo sobre espiritualidade venham a questionar a existência de Deus - se Deus existe e é onipotente e misericordioso, onde está Deus e porque não intervém e encerra de vez essa catástrofe?

Apesar do grande de sofrimento causado pela pandemia, em função das perdas de vida e das dificuldades de sobrevivência de pessoas e empresas Deus, segundo a nossa percepção, se faz notar na luta pela preservação da   vida e na expressão de valores espirituais como o amor e a solidariedade humana conforme passaremos a expor:

Sentimos a presença de Deus atuando no organismo acometido pela COVID-19 , como uma inteligência reorganizadora , orquestrando os sistemas orgânicos do corpo enfermo visando   a restauração do equilíbrio perturbado por esta grave  infecção viral.

Percebemos Deus na atuação abnegada dos profissionais da área da saúde, que abandonam seus lares suas famílias e arriscam a própria vida, trabalhando em ambientes insalubres e sem condições técnicas indispensáveis ao atendimento adequado do paciente

Vislumbramos a presença de Deus no processo de substituição dos profissionais de saúde que morrem no combate à doença, por outros colegas que se dispõem numa atitude heroica   a enfrentar as mesmas condições adversas de trabalho que ceifaram a vida do profissional de saúde acometido pela Covid/19

Sentimos a presença de Deus nos esforços dos cientistas que se dedicam integralmente à produção de equipamentos e medicamentos para salvar vidas, destacando a produção de vacinas em grande escala e em tempo recorde propiciando o salvamento de muitas vidas

          Vemos Deus na dedicação de todos os trabalhadores que integram o sistema de saúde e com os seus abnegados esforços fazem funcionar a infraestrutura hospitalar e o esquema de vacinação em grande escala, propiciando a recuperação e proteção à saúde de seus semelhantes

Ao nosso ver Deus se faz notar sobretudo na expressão dos valores essenciais nos gestos de solidariedade humana e amor observados em várias partes do mundo através de movimentos visando socorrer os mais necessitados, conseguindo reunir pessoas de diferentes raças, perfis socioeconômicos, crenças religiosas e consciência política em prol de uma ajuda comunitária. Sentimos ainda a presença de Deus nas correntes de oração daqueles que se mobilizam para consolar seu semelhante e levar uma palavra de esperança aqueles que foram traumatizados pela COVID-19.

Mas então, se Deus está presente em todas situações acima como explicar sua aparente inércia diante desta calamidade causada pela Covid-19.  Cremos que o melhor caminho para a compreensão do papel de Deus nas situações do mundo em que afloram o bem ou o mal seja procurar entender a questão do livre arbítrio que vamos abordar na próxima postagem. Até lá!

                      

           Dr. Luiz Hermínio

 

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Os caminhos da saúde e da doença do ponto de vista energético/espiritual - Parte Final

                                    


        A criação da saúde e da doença

 

Segundo a concepção energético/espiritual toda doença física ou psíquica é resultante de um desequilíbrio no campo de energia humano, que por sua vez decorre de uma dissintonia ente o plano concebido pelo criador e o projeto executado pela criatura. No processo de adaptação ao mundo material nos preocupamos com a expectativa alheia e procuramos obedecer às normas e convenções sociais. E, em consequência disso bloqueamos a expressão de nossa realidade interior e assim nos esquecemos de nós mesmos para nos adaptarmos a realidade do mundo material. O esquecimento da nossa própria identidade cria sentimentos, pensamentos e ações conflituosos que promovem o distúrbio energético responsável pelo surgimento doença tempos depois.

O processo da criação da saúde ou da doença segue uma trajetória descendente nas camadas do campo de energia humano a partir da sua fonte nos níveis mais elevados (corpos sutis) para os níveis mais baixos (corpo denso), através de processo de ressonância  vibratória, até manifestar-se  na realidade física, na forma de saúde ou doença . Em cada camada do campo de energia humano, a doença se expressará segundo o nível de consciência daquela camada na forma de dor física, emocional, mental ou espiritual

A saúde se expressa quando a força criativa procedente da realidade espiritual está sintonizada com o padrão de comportamento individual. Esta sintonia gera um ressonância harmônica entre as camadas do corpo energético e assim o fluxo de energia procedente do campo universal se dará de forma natural assegurando o abastecimento de energia essencial para manutenção da estrutura e função de nosso corpo gerando consequentemente saúde e bem estar. A camada mais importante neste processo é o corpo etérico uma vez que ele se constitui a ponte entre o mundo espiritual e mundo material.

Todo organismo vivo, planta, animal ou homem, tem um corpo etérico. O corpo etérico é aquela camada suprassensível que proporciona vida a um organismo, também chamando de  corpo vital. Só com a morte esse corpo etérico se desprende do corpo físico, então este corpo físico se desintegra pela ação das forças da natureza.

O corpo  etérico ,  começa a ser formado gradativamente  após a concepção, portanto  precede a formação do físico, fornecendo a este as matrizes para programas da morfogênese e funcionamento vital. Ele é constituído por uma rede  de milhares de delgados filamentos energéticos, chamados de nadis, responsáveis pela  circulação de  energia no corpo físico que ao cruzar-se, formam vórtices de energia denominados  chakras . Os chakras agem ao mesmo tempo como transmissores e transformadores de energia, tendo como função manter a vida do corpo físico. Os sete chakras principais se localizam no eixo central do corpo e cada um deles está associado a um plexo nervoso específico e aos órgãos a ele associados, a uma glândula endócrina, a uma determinada função psíquica e a um nível de consciência. Através destes canais energéticos fluem initerruptamente energia e informações, e este fluxo é influenciado pelos pensamentos e sentimentos e atitudes da pessoa que podem produzir bloqueios e congestionamentos alterando a fisiologia do corpo físico produzindo enfermidades.

O Corpo etérico  é a matriz energética que a molda a estrutura e regula o funcionamento do  corpo físico. Cada unidade do corpo físico é  uma representação exata de uma unidade do corpo etérico.  A estrutura do corpo energético não é estática e sim dinâmica obedecendo uma programação que vai mudando a cada setênio influenciando na estrutura e funcionamento do organismo humano. Uma estruturação anormal do molde etérico  ou desequilíbrio no seu fluxo energético  ocasiona  alterações atípicas no corpo físico em nível celular. Assim, as doenças físicas se manifestam primeiro no corpo etérico antes mesmo que as alterações celulares tenham sequer começado.

Esta linha de raciocínio, fundamentada em que tudo que acontece no corpo físico decorre de uma programação presente no corpo etérico, nos permite entender situações aparentemente injustificáveis à luz dos fundamentos científicos da medicina convencional como aquelas descritas no início desta publicação. Até a próxima postagem!

                                    

Dr. Luiz Hermínio